Vencedor de três Óscares da Academia incluindo o reconhecimento como Melhor Filme de 1943, Casablanca celebra este ano o seu sexagésimo aniversário com a edição desta nova versão digital restaurada com um verdadeiro tesouro de extras, que não podem senão confirmar o lugar desta inesquecível película entre os grandes clássicos do cinema... e recordar o início de uma bela amizade.
Quatro anos depois de ser baleada na cabeça no dia do seu próprio casamento, A Noiva (Thurman) acorda do estado de coma e decide que é tempo de alguém pagar as contas... com uma terrível vingança! Tendo sido traída pelo seu antigo patrão (David Carradine) e pelo seu mortífero esquadrão de assassinos, esta é uma luta de morte que ela não começou, mas que está determinada em acabar! Repleto de acção explosiva e de um humor irreverente, Kill Bill - A Vingança é um acontecimento cinematográfico que não vai querer perder!
Vol. 2
Com este empolgante filme, um acontecimento cinematográfico, o argumentista e realizador Quentin Tarantino (Pulp Fiction) completa a vingança iniciada pela Noiva (Uma Thurman) em Kill Bill A Vingança! Já com dois nomes riscados na sua Lista de Morte, A Noiva está de volta para tratar de Budd (Michael Madsen) e Elle Driver (Daryl Hannah), os únicos sobreviventes do bando de assassinos que a traíu quatro anos antes. Tudo se conjuga para o confronto final com Bill (David Carradine), o antigo mestre da Noiva e quem ordenou a sua execução! Sobre esta aclamada continuação do primeiro filme, um clássico imediato, já saberá que é repleta de acção e humor, mas até ter visto Kill Bill A Vingança - Vol.2 só saberá metade da história!
A Lista de Schindler, um filme de Steven Spielberg, é uma obra-prima, que se tornou um dos mais distinguidos filmes de todos os tempos.
Vencedor de sete Óscares® da Academia, incluindo Melhor Filme e Melhor Realizador, venceu igualmente os mais importantes prémios para Melhor Filme e arrecadou uma significativa quantidade de menções honrosas. Entre as distinções, destacam-se os sete Prémios da Academia Britânica; o Prémio do Melhor Filme pelo New York Film Critics Circle, o National Society of Film Critics, o National Board of Review, o Producers Guild, o Los Angeles Film Critics, o Chicago, Boston e Dallas Film Critics; um Prémio Christopher e um Globo de Ouro da Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood. Steven Spielberg foi ainda distinguido com o Directors Guild of América Award.
O filme representa a indelével história do enigmático Oskar Schindler, um membro do partido nazi, mulherengo e especulador de guerra, que salvou a vida a mais de 1100 judeus durante o Holocausto. Foi o triunfo de um homem que fez a diferença no drama daqueles que sobreviveram a um dos capítulos negros da história da humanidade, salvos pelo que ele fez.
Realizado por Steven Spielberg, o filme que venceu igualmente os Óscares® da Academia nas categorias de Argumento, Fotografia, Banda Sonora, Montagem e Direcção Artística, conta com um elenco de aclamados actores, como Liam Neeson, Bem Kingsley, Ralph Fiennes, Caroline Goodall Jonathan Sagalle e Embeth David tz. Apresenta um magnífico trabalho de digitalização, áudio 5.1 digital e um considerável número de material adicional completamente novo.
O Filme:
A Lista de Schindler conta a história verídica de Oskar Schindler, um homem de negócios que ao tentar fazer fortuna durante a 2ª Guerra Mundial explorando a mão de obra barata judaica, acabou sem nada, depois de ter salvo mais de mil judeus da morte durante o Holocausto.
No meio da imensidão de filmes sobre o Holocausto, um dos que mais se destaca é "A Lista de Schindler" de Steven Spielberg. Foi com esta obra, provavelmente a sua obra prima até agora, que este realizador norte-americano conseguiu finalmente convencer a Academia e levar para casa o Óscar. A verdade é que é virtualmente impossível não se gostar desta película e não nos sentirmos emocionados e tocados com a história do alemão que salvou centenas de judeus.
Spielberg arriscou e convenceu. O facto de ser a preto e branco consegue uma maior envolvência com o espectador, focando a sua atenção mais intensamente na história e nas personagens em si. Dá a tudo um aspecto mais real já que as únicas imagens que a maioria de nós tem dessa altura são também a preto e branco. Além disso, consegue assim chamar a atenção para determinados pormenores ou produzir uma impressão mais duradoura em quem vê, simplesmente adicionando cor nesses momentos. É óbvio que caso fosse completamente colorido, seria igualmente bom, mas este é um dos pormenores que faz com que não se consiga esquecer facilmente este filme.
Não sendo tão chocantemente realista como o mais recente "The Pianist" de Polanski, consegue mostrar toda a violência e horrores da guerra, a par de muita generosidade. Vimos um pouco do melhor e do pior do que o ser humano é capaz E ao contrário de alguns filmes de Spielberg em que as personagens tendem por vezes a ser demasiado lineares, tal não acontece aqui. Talvez a isso ajudem as boas interpretações de um elenco muito bem escolhido. Liam Neeson desempenha um Schindler contido mas com a dose certa de emoção na altura certa. Ralph Fiennes é um implacável oficial alemão com uma personalidade muito complexa. Ben Kingsley, o contabilista judeu, e todos os outros actores estão também muito bem.
A história que dá corpo a este filme, é sem dúvida apaixonante. Spielberg consegue contá-la de uma forma despida de melodramatismos excessivos ou inapropriados nos quais teria sido muito fácil cair. Constrói um filme cinematograficamente belíssimo, com uma conjungação de factores quase perfeita. Um "must have" na colecção de qualquer cinéfilo que se preze.
No que aos extras diz respeito, esta edição especial não é assim tão especial como isso, já que não existe nada sobre a rodagem do filme. Os dois documentários, no entanto bastante interessantes, focam-se na fundação criada por Steven Spielberg para manter vivos os depoimentos dos sobreviventos ao Holocausto.
Pode não ser muito em termos quantitativos, mas só por estes dois documentários já vale bem a pena comprar esta edição. É uma verdadeira lição de vida.
Foi hoje lançado um trailer da versão longa de O Regresso do Rei, a sair a 14 Dezembro.
Para ver o trailer de dois minutos é só carregar aqui
Recordo que esta edição terá mais 49 minutos que a versão que passou nos cinemas, elevando assim a duração total para 250 minutos (um pouco mais de quatro horas). Entre as cenas novas está o "encontro" de Gandalf com o Witch King (na imagem em cima), e o confronto final entre Gandaf e Saruman, que marca o regresso de Christopher Lee, cuja omissão da versão exibida nos cinemas foi uma desilução para alguns dos fãs dos livros.
Dia 29 deste mês será lançada uma nova versão deste trailer no site oficial do filme, desta vez com seis minutos.
Os Intocáveis de Brian De Palma, é uma obra-prima que não se pode perder - um olhar glorioso e corajoso sobre o gangster que dominou o mundo do crime de Chicago durante a era da Lei Seca... e sobre o agente da Lei que jurou entregar Capone.
Este clássico confronto entre o Bem e o Mal é interpretado por Kevin Costner como o agente federal Eliot Ness, Robert De Niro como o chefe da máfia Al Capone e Sean Connery como Malone, o polícia que mostra a Ness como se pode vencer a máfia: disparar depressa e disparar primeiro.
O Filme:
Os Intocáveis é um dos melhores filmes dos anos 80, o que não será dizer pouco.
O resultado da junção de um grande realizador, um elenco de excepção e um argumento brilhante, foi neste caso um excelente filme. Brian De Palma é dono de um notável talento, e a sua realização é impecável, o que juntamente com uma montagem e argumentos de grande nível fazem com que o filme seja extremamente interessante de ver, não há tempos mortos, nem aquela sensação de o filme abrandar um pouco o ritmo a meio da história (o que acontece com frequência, mesmo em excelentes filmes). Os actores, principalmente Robert De Niro, Sean Connery e Kevin Costner estavam nesta altura em grande forma e arrancam grandes prestações.
Um destaque final apenas para a magistral cena na estação de comboios, quem viu sabe do que estou a falar.
Edward Bloom (Ewan McGregor), sempre foi um homem apaixonado e de uma extraordinária imaginação. Desde muito jovem que conta histórias surpreendentes da sua vida, que fascinam todos em seu redor, mas a sua fantástica existência representava um mistério para o seu próprio filho William que, preocupado com a saúde e a idade do seu pai, tenta descobrir a verdadeira história, separando os factos da ficção e o homem do mito.
Da imaginação do realizador Tim Burton (Eduardo Mãos de Tesoura, O Planeta dos Macacos), O Grande Peixe é um conto surpreendente onde a realidade e a ficção se confundem numa aventura tão grande como a própria vida.
O Filme:
Edward Bloom toda a sua vida contou histórias. Já à beira da morte, o seu filho Will vai tentar descobrir a verdade por trás da fantasia, para conhecer um pai que nunca entendeu. É uma história doce, comovente e muito bonita. A marca de Tim Burton está lá em certas ambiências e em certas personagens. E são várias as personagens fascinantes (o gigante, o director de circo, etc) e os locais fantásticos (como Spectre, a cidade onde ninguém usava sapatos), que povoam o mundo maravilhoso criado por Ed Bloom. Um mundo que quase desejamos que seja real. Os momentos finais do filme são lindíssimos. A cena no hospital, quando o filho conta a história ao pai e pouco depois a cena do funeral, onde finalmente a verdade se funde com a fantasia, produzem o desfecho ideal. Ewan McGregor, não tem aqui um dos seus melhores desempenhos, mas não destoa. O resto do elenco está todo muito bem, principalmente Albert Finney como velho Bloom (destaque também para um Danny de Vito e um Steve Buscemi fabulosos). Este filme deve ser visto mais com o coração do que com a razão. Se estivermos constantemente a tentar peceber até que ponto as histórias de Bloom são reais ou não, acontecerá o mesmo se virmos um show de magia a tentar ver onde está o truque. Não conseguiremos descobrir, nem disfrutaremos do espectáculo. E é isso mesmo que este filme é... mágico.
Quatro pequenos documentários e um comentário áudio não deixa de saber a pouco. Mas se os documentários acabam por não ser tão interessantes como poderiam, pelo menos o comentário de Tim Burton é muito interessante, e é mesmo por ele que o dvd não leva uma classificação mais baixa.
Nos princípios de Dezembro será lançada uma nova versão de Piratas das Caraíbas. Esta é composta pela edição de dois discos, há venda desde Março, mais um disco com mais extras.
A edição de dois discos era já muito boa, mas as editoras não resistem a fazer tudo o que podem para sacar mais dinheiro dos consumidores mais distraidos. É o que se chama "fazer render o peixe", no fundo...