Os Trinta Melhores Filmes Lançados em DVD em 2004: #9 - O Grande Peixe
Sinopse:
Edward Bloom (Ewan McGregor), sempre foi um homem apaixonado e de uma extraordinária imaginação. Desde muito jovem que conta histórias surpreendentes da sua vida, que fascinam todos em seu redor, mas a sua fantástica existência representava um mistério para o seu próprio filho William que, preocupado com a saúde e a idade do seu pai, tenta descobrir a verdadeira história, separando os factos da ficção e o homem do mito.
Da imaginação do realizador Tim Burton (Eduardo Mãos de Tesoura, O Planeta dos Macacos), O Grande Peixe é um conto surpreendente onde a realidade e a ficção se confundem numa aventura tão grande como a própria vida.
O Filme: Classificação do filme: Os Extras: Quatro pequenos documentários e um comentário áudio não deixa de saber a pouco. Mas se os documentários acabam por não ser tão interessantes como poderiam, pelo menos o comentário de Tim Burton é muito interessante, e é mesmo por ele que o dvd não leva uma classificação mais baixa. Classificação dos extras:
Edward Bloom toda a sua vida contou histórias. Já à beira da morte, o seu
filho Will vai tentar descobrir a verdade por trás da fantasia, para
conhecer um pai que nunca entendeu.
É uma história doce, comovente e muito bonita. A marca de Tim Burton está lá
em certas ambiências e em certas personagens. E são várias as personagens
fascinantes (o gigante, o director de circo, etc) e os locais fantásticos
(como Spectre, a cidade onde ninguém usava sapatos), que povoam o mundo
maravilhoso criado por Ed Bloom. Um mundo que quase desejamos que seja real.
Os momentos finais do filme são lindíssimos. A cena no hospital, quando o
filho conta a história ao pai e pouco depois a cena do funeral, onde
finalmente a verdade se funde com a fantasia, produzem o desfecho ideal.
Ewan McGregor, não tem aqui um dos seus melhores desempenhos, mas não
destoa. O resto do elenco está todo muito bem, principalmente Albert Finney
como velho Bloom (destaque também para um Danny de Vito e um Steve Buscemi fabulosos).
Este filme deve ser visto mais com o coração do que com a razão. Se
estivermos constantemente a tentar peceber até que ponto as histórias de
Bloom são reais ou não, acontecerá o mesmo se virmos um show de magia a
tentar ver onde está o truque. Não conseguiremos descobrir, nem
disfrutaremos do espectáculo. E é isso mesmo que este filme é... mágico.