The Incredibles - Os Super Heróis (The Incredibles) - 2004
Realizador: Brad Bird
Actores: Craig T. Nelson, Holly Hunter, Samuel L. Jackson, Jason Lee, John Ratzenberger, Wallace Shawn, Sarah Vowell, Brad Bird.
Especificações:
Vídeo: Widescreen 2:39:1 anamórfico
Áudio: Dolby Digital 5.1 em Inglês, Português, Espanhol e Catalão
Duração: 111 min
Legendas: Inglês, Português, Espanhol e Inglês para deficientes auditivos
Sinopse:
Bob Parr foi um dos maiores super-heróis do mundo. Conhecido por todos como Sr. Incrível, salvou vidas e lutou contra o mal diariamente, como que por profissão. Agora, quinze anos depois, Bob e a mulher Helen (também uma famosa super-heroína na altura), que adoptaram identidades civis, vivem nos subúrbios com os três filhos, levando vidas tranquilas. Bob trabalha para uma seguradora, longe da glória, tentando combater o aborrecimento e uma barriga considerável. A oportunidade de voltar à acção surge quando recebe uma comunicação misteriosa que o leva a uma ilha deserta para uma missão ultra-secreta
O filme começa obviamente com o logotipo da Pixar, o pequeno candeeiro saltitante. Como já disse anteriormente, numa crítica a À Procura de Nemo, esta pequena animação é a prova do génio dos estúdios Pixar. O candeeiro mostra neste breves segundos de animação mais personalidade que muitos actores de carne e osso durante filmes inteiros.
Voltando ao The Incredibles. O argumento de Brad Bird para este filme é fabuloso. Bird criou uma história inteligente, que é uma mistura perfeita de comédia, drama e acção. As cenas de acção neste filme são fantásticas, muito bem acompanhados pelo design e a banda sonora, obviamente inspirados pelos primeiros filmes de James Bond. Mas também as cenas mais íntimas entre as personagens estão estão muito bem escritas. Os diálogos, juntamente com as animações tormam estas personagem tão cheias de vida que muitas vezes me esqueci que estava a ver uma animação. Além disso este é um filme que não é apenas para crianças, já que aborda muitos temas mais adultos que outros filmes do género. Há um momento de sedução entre as duas personagens principais, logo no inicio do filme, que é muito possivelmente o momento mais sensual que o cinema nos mostrou no último ano, e não, não estou maluco! Eu sei que é apenas um filme de animação, mas vejam e digam lá se não é verdade?
A animação da Pixar está também a grande nível é, como sempre, de cortar a respiração. Mas o que distingue verdadeiramente a animação neste filme, em relação a outros do género, é a atenção aos pormenores, pequenas coisas que a passaram facilmente despercebidas, mas que aumentam e muito a qualidade do filme. Por exemplo na cena em que Dash percebe que pode correr sobre água, o seu olhar de surpresa, e depois aquela gargalhada de orgulho... Perfeito.
Brad Bird criou com este filme um verdadeiro clássico, não só para as crianças mas também para os adultos. Durante todo o filme não pude evitar olhar para o ecrã sempre com um enorme sorriso. Desculpem o cliché, mas este filme é Incrível.
Classificação do Filme:
Valor de Revisionamento :
Os Extras:
Já estamos habituados à qualidade dos dvd dos filmes da Pixar, mesmos os de apenas um disco, logo não é de estranhar que esta edição de coleccionador seja de grande qualidade.
O primeiro disco contém, além do filme, o teaser de Cars, o próximo filme da Pixar e dois comentários, um com o realizador e argumentista Brad Bird e com o produtor, o outro da equipa de animadores. Ambos são interessantes e cheios de informações curiosas, especialmente o primeiro.
No segundo disco o grande destaque vai para a curta metragem Jack Jack Attacks (Zezé Ataca) , que foi feita especialmente para este dvd. Se estão com vontade de perguntar se é boa ou não, eu só tenho uma resposta: devia ter vergonha de fazer essa pergunta! Foi feito pela Pixar estão à espera do quê?
Quanto às cenas cortadas, são todas muito boas. A prova que a qualidade da Pixar vai muito para além da simples animação das cenas é a maneira como estas funcionam tão bem, mesmo quando apenas animadas a lápis de carvão. O realizador explica ainda, através de comentários a razão destas sequências terem ficado fora da montagem final.
O dvd tem ainda cerca de uma hora de cenas por detrás das câmaras, com um olhar muito competo ao que foi fazer este filme.
Outra preciosidade no dvd é um pequeno desenho animado, uma paródia aos antigos desenhos animados de super heróis. Excelente para umas gargalhadas. Como se isso não fosse suficiente, podemos ainda assistir a essa curta com comentários de Mr. Incredible e Frozone (muito irritado, entre outras coisas, pelo coelhinho que acompanha os nossos heróis). Muito bom.
Temos ainda uma última curta-metragem, Boundin(Saltitão) , que passou nos cinemas antes de Incredibles, acompanhada de um comentário do realizador e de um pequeno documentário.
Para terminar temos ainda trailers do filme, galerias de imagens, apanhados e perfis dos vários super heróis. Ah, e não se esqueçam de procurar pelos Easter Eggs, são vários. Quase todos os menus têm um, basta esperar cerca de 30 segundos em cada um deles, que um robot irá aparecer no ecrã superior direito. Depois é só carregar nele.
Os principais extras são legendados em português. As curtas-metragens, no entanto, escaparam à legendagem.
Áudio: Dolby Digital 5.1 em Inglês, Português, Espanhol e Hebraico
Duração: 83 min
Legendas: Inglês, Português, Espanhol e Hebraico
Sinopse:
Um robot gigante caiu à Terra vindo do espaço mais profundo e fez amizade com um miúdo de 11 anos chamado Hogarth Hughes. Agora que o jovem Hogarth finalmente tem um grande amigo, ganhou um problema ainda maior: como manter em segredo um gigante de mais de 15 metros de altura? O problema torna-se especialmente complicado quando um paranóico agente do governo chega à cidade à procura do invasor extraterrestre e todas as forças militares dos Estados Unidos são mobilizadas com um único objectivo: destruir o gigante. O resultado é uma incrível aventura como nunca antes vista: parte metal, parte magia e toda ela sobre o verdadeiro significado da amizade!
O Filme:
O Gigante de Ferro, quando estreou em 1999, passou despercebido nas salas de cinema, muito por culpa da Warner Brothers que praticamente abandonou o filme à sua sorte, devido a uma promoção muito deficiente. É uma pena que tal tenha acontecido já que o filme podia ter-se tornado um clássico em vez de "apenas" um filme de culto.
Pode-se dizer que o filme fala sobre a importância da amizade, a importância do meio em que nos encontramos para definir aquilo em que nos tornamos. Pode-se dizer que a moral do filme é que o bem pode, e deve sempre, sobrepor-se ao mal. Tudo isto pode ser dito, mas não passa de uma classificação superficial e redutora daquele que é um dos filmes mais belos e poéticos que já vi.
O Gigante de Ferro marcou ainda a estreia de Brad Bird na realização de um filme para cinema. Foi o lançar de uma carreira que promete grandes sucessos, depois deste filme Bird escreveu e realizou um dos grandes sucessos do ano que passou, Incredibles - Os Super Heróis (que será lançado no mercado já no próximo dia 24).
Com uma história apaixonante, com semelhanças a E.T - O Extra Terrestre, este filme consegue ser uma mistura incrivelmente eficaz de comédia, acção e ficção científica. A animação merece também um grande destaque, não só pelas belas cores do desenho mas pelo cuidado que os animadores tiveram na atenção ao detalhe. Basta ver a expressividade que conseguiram dar ao gigante práticamente apenas dos olhos e da linguagem corporal. Um filme a ver.
Classificação do Filme:
Valor de Revisionamento :
Os Extras:
Esta edição especial é bastante completa. O documentário áudio, da responsabilidade dos principais nomes por detrás deste filme é interessante, para quem gosta deste tipo de extras.
Existem depois vários documentários sobre a produção do filme. Estes nem sempre entram em grandes pormenores, principalmente por se encontrarem divididos em pequenos segmentos, muitos com apenas 2, 3 minutos.
As cenas cortadas são, ao contrário do que acontece na maioria dos casos, muito interessantes. Segundo Brad Bird diz no comentário de apoio, algumas das cenas adicionais só não foram incluídas no filme devido a problemas de tempo e dinheiro. Há duas cenas em particular que mereciam ter entrado no filme (são aliás duas das cenas preferidas de Bird), quando as virem vão saber quais.
Lista de Extras:
- Comentário áudio
- 8 Cenas Cortadas
- Behind the Armour: Mini-documentários
- Bird e o consultor criativo Teddy Newton analisam as sequências "Annie encontra Kent" e "Baixa-te e esconde-te"
Actores: Matt Damon, Franka Potente, Brian Cox, Julia Stiles, Karl Urban, Joan Allen
Especificações:
Vídeo: Widescreen 2.35:1 anamórfico
Áudio: Dolby Digital 5.1 em inglês e espanhol
Duração: 108 min
Legendas: Português, inglês, espanhol para Deficientes Auditivos
Sinopse:
Sofrendo de amnésia, Bourne deixou para trás um passado violento vivendo agora um dia-a-dia normal junto da sua namorada Marie. Contudo, os seus planos de uma vida pacata são gorados quando escapa por um triz a uma tentativa de assassinato. Perseguido agora por um inimigo incógnito, Bourne prova que não é nem um alvo fácil nem alguém cuja competência, determinação e resiliência possam ser subestimados.
Corajoso e empolgante, com impressionantes perseguições de carros, Supremacia é um dos mais inteligentes e irrespiráveis thrillers de acção dos últimos anos.
O Filme:
Quando em 2002 Identidade Desconhecida se tornou um sucesso, a sequela tornou-se inevitável. Mas Supremacia, que estreou nos cinemas em 2004, tinha pela frente um desafio complicado, satisfazer todos aqueles que viram em Identidade Desconhecida o renascimento do thriller de espionagem. Isto porque há muito que os filmes de James Bond abandonaram o género, tornando-se apenas filmes de acção.
Identidade Desconhecida deu portanto alguma esperança de aos fãs do género e Supremacia tinha obrigatóriamente de se tornar no thriller de epionagem inteligente que todos esperavam.
A verdade é que o realizador Paul Greengrass e o argumentista Tony Gilroy cumpriram plenamente. Supremacia é, em muitos aspectos, superior ao seu antecessor. A história é mais interessante e sobretudo mais cativante que a de Identidade Desconhecida, a realização, a que Greengrass quis dar um estilo de documentário é mais eficiente e a acção é talvez melhor distribuida durante o filme, o que é uma melhoria signficativa em relação ao primeiro, que era algo desiquilibrado, já que acrescenta muito mais ritmo à narrativa. Matt Damon é também umas das principais razões do sucesso do filme. Jason Bourne é uma personagem complexa, muito graças ao excelente trabalho do actor. Muito do que percebemos sobre Jason Bourne não está nas suas palavras, mas na postura e nos gestos que Damon adopta ao longo do filme. Supremacia é uma agradável surpresa. Aqueles que já tinham gostado do primeiro, vão gostar ainda mais deste, os que têm a opinião que Identidade Desconhecida tem um ritmo muito lento possivelmente vão ficar rendidos eficássia narrativa de Supremacia. E qualquer que seja a vossa opinião sobre este filme, uma coisa é certa, ninguém vai ficar indiferente à perseguição de automóvel em Moscovo. Sem grandes explosões nem efeitos por computador, mas com um planeamento e realização exemplares, é sem dúvida umas das melhores que já foram feitas em cinema.
Classificação do Filme:
Valor de Revisionamento (Se há uma coisa importante a ter em conta quando se quer comprar um dvd é se o filme vale a pena ser visto várias vezes. Por exemplo, A Paixão de Cristo é para mim um grande filme, mas é também um filme que provavelmente não vou voltar a ver tão cedo. Já um filme como 007 - Morre Noutro Dia sendo de qualidade muito inferior, tem um valor de revisionamento muito maior, sendo um filme que sou capaz de ver 2/3 vezes por ano, por exemplo):
Os Extras:
Algumas cenas cortadas, que não oferevem grande informação adicional, mas que oferecem alguns momentos. A maioria foi notóriamente cortadas para reduzir a duração do filme, tendo sido substituidas por outras que dão a informação mais rapidamente.
Vários pequenos documentários, que não se alongando em explicações dão uma boa perspectiva do que foi filmar este filme. Destaque para as cenas de efeitos especiais, quase todas feitas sem recurso a imagens geradas por computador.
Todos os extras se encontram legendados em português.
Lista completa de extras:
Cenas Cortadas Identidades Compatíveis: Escolha do Elenco Mantendo a Acção Realista Fazer as coisas Explodir Acompanhando Jason Bourne Bourne nasceu para ser mau: Treino de luta Crash Cam: Correndo pelas ruas de Moscovo O Go-Mobile acelera a acção Anatomia de uma cena: A Cena da perseguição da ponte Explosiva Compondo com John Powell Comentário do filme com o realizador Paul Greengrass Ficha técnica do DVD DVD-Rom Trailers
Do produtor Jerry Bruckheimer (Pearl Harbor) e do realizador Gore Verbinski (The Ring - O Aviso) chega uma trepidante aventura no alto mar. A idílica vida do malicioso mas irresistível pirata Capitão Jack Sparrow (Johnny Depp) dá uma grande volta quando o seu inimigo, o Capitão Barbossa (Geofrey Rush) lhe rouba o seu navio, o Pérola Negra e, mais tarde, ataca a cidade de Port Royal sequestrando a linda filha do governador, Elizabeth Swann (Keira Knightley). Numa tentativa de salvar e recuperar o Pérola negra, Will Turner (Orlando Bloom), um amigo de infância de Elizabeth, decide unir-se a Jack. O que Will não sabe é que a maldição de um tesouro havia condenado Barbossa e a sua tripulação a converter-se eternamente em esqueletos vivos. Uma aventura cheia de suspense e acção, repleta de combates com espada, mistério, humor e espectaculares efeitos especiais que fazem deste filme um dos maiores dos últimos tempos!
O Filme:
Piratas das Caraíbas é um grande filme de aventuras, talvez como não se via desde 1989, ano de Indiana Jones: Grande Cruzada a fazer-nos recordar os velhos tempos deste género, que teve, talvez em Errol Flynn, o seu expoente máximo. Sendo o filme inspirado na atracção da Disney com o mesmo nome, não é de estranhar que o seu grande objectivo seja o entretenimento e diversão. Objectivo, de resto, plenamente concretizado pela equipa de argumentistas que havia escrito Shrek (Ted Elliott e Terry Rossio) que nos oferecem uma história entusiasmante, cheia de acção, algum romance e muito humor ( mas, é preciso que se diga, humor inteligente, e não o humor fácil que povoa a maioria das comédias hoje em dia). Quanto à realização o filme é sem dúvida muito competente, aliás Gore Verbinsky que já nos tinha mostrado em The Ring ser possuidor de um elevado sentido estético, confirma-o aqui. É no entanto em Johnny Depp que está o grande trunfo do filme, faz realmente justiça ao que já foi dito e escrito sobre ele, a sua interpretação é realmente brilhante, a merecer sem dúvida a nomeção ao Óscar. Nota também para os efeitos especiais, a cargo da Industrial Light and Magic de Geoge Lucas. Piratas das Caraíbas é portanto um filme a comprar para quem é apreciador do género, foi o grande blockbuster do verão passado, e se as suas duas sequelas atingirem o mesmo patamar, quem sabe se esta triologia não poderá atingir o estatudo que granjeou a saga Indiana Jones.
Não se esqueça de ver a cena depois dos créditos finais, isto se quiser saber o destino de uma das personagens.
Classificação Filme:
Os Extras:
Comentários Audio pelo realizador, produtor, argumentistas e alguns actores, infelizmente Johnny Depp não participa.
Opções Dvd-Rom: Excelente adição ao dvd, aqui podemos ver o guião e os storyboards, ao mesmo tempo que o filme.
Um Épico no Mar: Como se Fez Piratas das Caraíbas: Vários pequenos documentários sobre o filme, guarda roupa, efeitos, actores. Interessante, mas não foge ao tipo making of para promoção no filme.
Voo Pelo Cenário: Vídeos que mostram a filmagem de algumas cenas chave do filme, têm este nome por não terem qualquer narração, interessante pois podemos ouvimos as indicações do realizador e planificação e ensaio das cenas.
Diário de Fotografia do Produtor: as filmagens pelos olhos de Jerry Bruckheimer, que tirou várias fotografias durante a rodagem.
Diário de um Pirata: Deram uma camâra a um actor e deixaram-no filmar o seu dia-a-dia nas rodagens, talvez o melhor documentário do dvd, divertido e com muita informação que normalmente não aparencem nos normais making of.
Diário do Navio: A viagem que este navio fez desde os Estados Únidos até ás Caraíbas, para as filmagens, há de tudo, de tempestades à comemoração do Natal a bordo.
Na Coberta: História Interactiva de Piratas: Uma viagem vitual através de um navio, onde vamos conhecendo, através de vídeos, a história real dos piratas, felizmente há a hipótese de ver os vídeos em separado, sem ter que fazer toda a visita.
Apanhados
Cenas Cortadas: Algumas são interessantes, há mais de Jack e Elizabeth na praia, outras nem pior isso, mas nenhuma acrescentaria muito ao filme.
Progressão da Cena Serenata a Luar: Documentário em que são mostrados em pormenor os efeitos especiais para esta cena, ao ver o fime nem pensamos o trabalho que uma cena como esta implica...é realmente incrível.
Galeria de Imagens
Piratas nos Parques: A atracção da Disney mostrada num vídeo dos anos 60, muito engraçado ver a semelhança com algumas cenas que aparecem no filme.
Quando Nemo, um jovem peixe-palhaço, é inesperadamente capturado por uns mergulhadores, o seu super protector pai, Marlin e Dory, uma amiga amnésica embarcam numa épica aventura que os levará ao encontro de tubarões vegetarianos, tartarugas surfistas, medusas hipnotisantes e gaivotas esfomeadas.
Em À Procura de Nemo foram utilizadas as últimas técnicas de animação por computador. Mergulha nesta Edição Especial de 2 Discos que inclui materiais de bónus para todas as idades: imagens exclusivas, cenas eliminadas, por detrás das câmaras, jogos... e muito mais! Irás nadar por entre gargalhadas e virás inundado de muita emoção neste novo e super divertido filme que verás vezes sem conta!
O Filme:
Basta ver o logotipo da Pixar, que aparece no início do filme, um pequeno candeeiro saltitante, para perceber como são geniais as pessoas por detrás destes filmes. A animação tem apenas alguns segundos, mas aquele candeeiro tem mais personalidade que todos os personagens da Disney juntos, desde o Rei Leão.
O filme conta a história um peixe palhaço, obsecado com a segurança do seu filho, que o vê ser levado por mergulhadores, e inicia uma viagem cheia de aventuras para o recuperar. Pelo caminho encontra Dori, um peixe azul que sobre de incapacidade para formar memórias recentes. Este personagem é um dos trunfos do filme, por Dori, brilhantemente interpretada por Ellen DeGeneres, proporciona os melhores momentos do filme, tanto a nível de comédia, como a nível dramático.
O filme está cheio de pequenas gags, verdadeiramente hilariantes, desde os tubarões comedores de peixes anónimos, passando pela tartaruga Crush (que é muito, muito cool), até ao irónico plano final (que não vou estragar). A história é simples, mas muito eficaz no equilibrio entre o humor e o drama, abordando temas, como a morte, a super-protecção dos pais em relação aos filhos, e, mais subtilmente a protecção da natureza.
Quanto à animação é deslumbrante, como nunca até agora um filme de animação havia sido. À Procura de Nemo é um filme perfeito para todos, dos mais novos aos mais crescidos.
Classificação do filme:
Os Extras:
Quanto ao dvd, está à venda numa edição de dois discos. No primeiro podemos encontrar um excelente comentário áudio, com os realizadores e o argumentista. Com o comentário ligado, de vez em quando o filme é interrompido para que vejamos como algumas cenas foram feitas ou algumas cenas cenas cortadas.
No segundo disco, temos a seguinte lista de extras:
-Introdução ao Disco 2
-Explorando o Recife com Jean-Michel Cousteau, um documentário do filho do mítico explorador, sobre as criaturas que habitam o oceano. É um documentário para as crianças, e para elas é bastante interessante.
-Knick Knack, uma curta metragem da Pixar, feita por John Lasseter (Toy Story)nos anos 80, uma pequena maravilha, como não podia deixar de ser.
-A Enciclopédia do Sr. Raia, se o seu filho quiser aprender mais sobre os peixes de À Procura de Nemo, é este o sitio ideial.
-Peicharadas (Jogo)
-Hora da História, um making of, mas adaptado para os mais novos.
-Por Detrás das Câmaras, o making of para os mais velhos.
-Aquários Virtuais
-Bónus Escondidos
-Vídeo Musical - Beyond the Sea - interpretado por Robbie Williams
No mais controverso e provocador filme do ano, o vencedor do Óscar® Michael Moore (2002, Melhor Documentário, Bowling for Columbine) apresenta-nos um sério exame sobre o papel que desempenharam o dinheiro e o petróleo na origem dos trágicos acontecimentos do 11 de Setembro. Com a seu caracterísico humor e forte motivação em revelar todos os factos, Moore analisa a presidência de George W. Bush e até onde esta nos levou, nomeadamente o como - e o porquê - da intenção de Bush e dos círculos mais próximos em evitar estabelecer uma ligação Saudita com o 11 de Setembro, apesar de 15 dos 19 piratas do ar serem Sauditas e de ter sido esse dinheiro que apoiou a Al Qaeda. Um documentário obrigatório de ser visto e que é um marco na história do cinema político americano.
O Filme:
Fahrenheit 9/11 surpreendeu a comunidade cinéfila ao ganhar este ano a Palma de Ouro em Cannes. Muitos logo se insurgiram, mais ainda acusaram o filme de não ter qualquer valor artístico e de ser mera propaganda.
Quanto à vitória em Cannes é difícil dar uma opinião, uma vez que, há excepção de Shrek 2, não vi nenhum dos outros filmes que estiveram em competição. Posso no entanto dizer que acho Fahrenheit uma obra no mínimo brilhante. Apesar de o filme ser mais um veículo de propaganda que um documentário. Que Moore não simpatiza muito com George Bush, já todos sabem, e por isso não é muito parcial, e faz alguns juizos algo duvidosos. No entanto levanta questões bastantes pertinentes, e muitas das vezes não há como negar as suas críticas, as imagens que passam no ecrã falam por si. É inegavél a falta de reacção de Bush ao saber que as torres gémeas foram atacadas, enquanto lê um livro numa escola primária, só para citar um de numerosos exemplos, e muitas das fontes de entrevistas e estatísticas que são mostradas são de importantes jornais e televisões americanas, são factos que não podem ser negados.
É também inegável o mérito artístico do filme. É impossível uma pessoa deixar de se envolver com o filme. A primeira metade é entretenimento de primeira classe, quase uma comédia. O que dizer quando um senador diz qualquer coisa como "Mas você acha mesmo que nós lemos as leis antes de as aprovarmos?".
Mas de repente o filme torna-se mais negro. Na cena que fala do ataque às torres gémeas, estas não são mostradas. De repente o ecrã fica preto, ouve-se o primeiro avião a embater. Ouvem-se as pessoas a gritas, pessoas a chorar. Ouve-se o segundo avião. Depois passa para imagens de pessoas que olham aterrorizadas para o que está a acontecer. Muito bem feito. Arrepiente no mínimo, dúvido muito que alguém fique indiferente a esta cena. Aliás na sala de cinema, nesse espaço de tempo o silêncio foi completo. Algumas cenas da gerra do Iraque são também algo perturbantes. Mas nada que chegue ao choque que é sabermos que um homem como Bush continua a mandar no mundo...
Este é um filme que não posso recomendar a toda a gente, basta ver como dividiu enormemente as opiniões. A única coisa que posso dizer é que, da minha parte, foi umas das mais interessantes experiências que tive no cinema nos últimos anos. Quando o virem em casa sugiro que seja com os amigos. Penso que este filme ganha em ser visto com várias pessoas.
Classificação do Filme:
Os Extras:
A edição que eu tenho é a que saiu com o jornal Expresso, que apenas tem um trailer. Sei que existe uma edição de dois discos do filme, em região 1, pelo menos. Não sei qual das duas versões será lançada no mercado dia 24 deste mês. Mais informações quando souber mais qualquer coisa.
Depois do sucesso mundial de bilheteira em todo o mundo, com uma receita acumulada de 375 milhões US$ nos E.U.A, superando assim todas as expectativas, o filme A Paixão de Cristo entrou directamente para o Top 10 dos filmes mais vistos de sempre em Portugal. Com mais de 800.000 espectadores nas salas de cinema portuguesas, o filme A Paixão de Cristo tornou-se o maior fenómeno cinematográfico do ano, ocupando a primeira posição no Top de filmes exibidos este ano em Portugal. Todo este sucesso está intimamente ligado à polémica gerada em torno do filme, em parte devido ao realismo sem compromissos com que o realizador vencedor do Oscar® da Academia Mel Gibson abordou o sensível tema das últimas doze horas da vida de Cristo, através de um testemunho emocionalmente arrebatador. Para tal, Mel Gibson recorreu a uma fantástica equipa técnica, entre os talentos incluídos nesta produção estão, o quatro vezes nomeado para os Oscares® da Academia Caleb Deschanel como director de fotografia, o premiado designer de produção Francesco Frigeri, o nomeado duas vezes para os Oscares® da Academia Maurizio Millenotti, como responsável pelos figurinos, a equipa de efeitos especiais de maquiagem de Keith Vanderlann e Greg Cannom, que já venceu dois Oscares® e o nomeado duas vezes para os Oscares® John Wright como responsável pela montagem.
O filme:
A Paixão de Cristo partiu da vontade de Mel Gibson em fazer um filme sobre as últimas doze horas da vida de Jesus Cristo. O filme, financiado com o seu próprio dinheiro, tornou-se um dos mais polémicos filmes de sempre, o que só contribuiu para a sua exposição mediatica e consequentemente para que se tornasse num dos mais lucrativos filmes do ano.
Não quero estar a entrar em discuções religiosas ou raciais, apenas vou dizer que acho um disparate acusar A Paixão de Cristo de anti-semita, pelo menos o filme não o será mais anti-semita do que as sagradas escrituras.
Quanto à violência, o filme é tudo aquilo que foi dito. Existem cenas absolutamente brutais, e por uma ou duas vezes será mesmo dificil resistir a desviar o olhar do ecrã. De qualquer modo a violência não é, de todo, gratuita, é pelo contrário necessária para se compreender o que Jesus realmente passou. No entanto um sério aviso, não são imagens para qualquer pessoa, aqui há sangue, pele rasgada e ossos à vista.
Mel Gibson faz neste filme um trabalho notável, o argumento e a realização são impecáveis e a explendida fotografia de Caleb Deschanel é de uma beleza arrebatadora. Também o trabalho dos actors é digno de nota, mas os maiores aplausos vão sem dúvida para Jim Caviezel, que tem uma entrega notável a interpretar Jesus. Merecedor do Óscar.
Em resumo, este não será um filme para toda a gente, mas quem tiver estômago para aguentar as cenas mais violentas poderá certamente apreciar uma obra verdadeiramente poderosa.
Roy e Frank, são dois vigaristas profissionais que planeiam o maior golpe das suas carreiras. E desta vez contam com uma assistência inesperada para os ajudar: a filha perdida de Roy, que aparece certo dia à sua porta, pronta a aprender com o mestre e seguir a vocação do pai. O truque nesta invulgar combinação de thriller e comédia, realizado por Ridley Scott, é esperar o inesperado e não confiar em nada nem em ninguém: Afinal, reviravoltas e surpresas são as regras do jogo. Nicolas Cage é o estranho mas persuasivo Roy, um burlão excepcional, uma pessoa perturbada - a sua lista de fobias e psicoses é impressionante - e agora inesperadamente também um pai. Sam Rockwell é o seu parceiro no crime, o astuto Frank, e Alison Lohman é o joker neste baralho como a filha que Roy não conhece. Para uma boa história de suspense e surpresas, riso e risco à mistura, não há receita melhor de que Amigos do Alheio
O Filme:
Junte-se à elegante realização de Scott um argumento quase perfeito e um elenco fantástico e temos um filme que é uma das mais agradáveis surpresas cinematograficas do ano passado. Amigos do Alheio é não só um filme inteligente, como é extremamente agradável de ver. Muito graças a Nicolas Cage (como Roy Waller), Sam Rockwell (como Frank Merce) e Alison Lohman (como Angela), que estão perfeitos nos seus papéis, embora o maior destaque tenha de ir para Lohman, (aliás uma das minhas actrizes preferidas), que tendo 24 anos faz o papel de uma rapariga de 14. Atrás disse que o argumento era quase perfeito, e só não é completamente por causa de uma pequena decisão: o final. O filme podia ter o final perfeito que merecia, mas os criativos de Hollywood lembraram-se de fazer um "happy ending" algo desnecessário. Não que a cena seja má, pelo contrário, apenas acho que está um pouco a mais, e parece um pouco forçado, se não fosse isso, talvez o filme merecesse as 5 estrelas.
Classificação do Filme:
Os Extras:
Três interessantes documentários que focam a oré-produção, produção e pós-produção do filme, e um comentário do Realizador/Produtor Ridley Scott, do Argumentista Nicholas Griffin e do Argumentista/Produtor Ted Griffin.
Do visionário realizador e argumentista Guillermo del Toro (Blade II, Nas Costas do Diabo) chega-nos Hellboy, um filme de aventuras e acção sobrenatural baseado na série do mesmo nome criada por Mike Mignola para a Dark Horse Comics. Nascido nas chamas do inferno e trazido para a Terra ainda criança para perpetrar o Mal, Hellboy (Ron Perlman) foi resgatado das forças sinistras pelo benévolo Dr. Broom (John Hurt), que o criou para que se tornasse um herói. No secreto Gabinete de Pesquisas Paranormais do Dr. Broom, Hellboy criou uma improvável família, que consiste no telepático 'Mer-Man' Abe Sapien (Doug Jones) e em Liz Sherman (Selma Blair), a mulher que ele ama e que consegue controlar o fogo. Escondidos da sociedade que devem proteger, eles são a derradeira linha de defesa contra um louco diabólico que procura reclamar Hellboy para o lado das forças do Mal e usar os seus poderes para destruir a Humanidade. [sinopse do dvd]
O Filme:
Muitas vezes acontece sairmos de um filme de acção satisfeitos com as lutas, mas menos contentes com o desenvolvimento das personagens. Hellboy não é assim, na verdade é exactamente o oposto. As personagens principais são cativantes e bem desenvolvidas, enquanto a acção deixa algo a desejar. Não que não haja suficientes sequências de luta no filme, simplesmente por alguma razão não funcionam muito bem, tornando-se repetitivas e sem chama.
O que fez com que eu gostasse tanto do filme foram as personagens de Liz e Hellboy. Guillermo del Toro e Mike Mignola fizeram realmente um belo trabalho com estas personagens. Ron Pearlman merece também muito crédito, assim como a equipa de maquilhagem, grande trabalho. A interpretação de Ron Peralmen faz por vezes lembrar Sean Connery como James Bond, é brutal durantes as lutas, para depois no final "atirar" secamente uma piada desconcertante. Selma Blair, actriz a quem eu nunca tinha dado grande crédito, foi uma agradável surpresa, oferecendo uma prestação bastante agradável. Excelente a cena em que durante o sono incendeia o hospital onde está internada. Por fim o romance entre as duas personagens funciona muito bem, principalmente devido à quimica que existe ente Pearlman e Blair, diga-se apenas que é um amor que "faz faísca"...
É um filme que nem toda a gente vai gostar, mas para mim, funcionou muito bem. Será lançado em dvd no fim deste mês, em principio dia 24.
O cientista Bruce Banner (Eric Bana) debate-se com problemas de gestão da sua personalidade. À sua pacata vida de investigador científico ao lado da ex-namorada Betty Ross (Jennifer Connely)
opõe-se um passado doloroso. Um acidente no laboratório conduz à
revelação dos impulsos heróicos de Bruce, mas simultaneamente liberta a
sua natureza maléfica. Bruce torna-se então no mais poderoso e ambíguo
dos seres à face da Terra: Um super-herói e um monstro.
OFilme:
Hulk é um dos mais surpreendentes e
incompreendidos filmes de 2003. À partida, pelo pouco que sabia da B.D.
e pelo que foi mostrado nos trailers pensei que ia ser mais um filme de
acção, completamente dominado pelos efeitos especiais, e com nenhum
desenvolvimento de personagens. Não podia portanto ter estado mais
longe da verdade. Isto porque o filme foca essencialmente o conflico
Banner/Hulk, já que Bruce se encontra dividido pelos sentimentos
contraditórios que Hulk lhe provoca. Se por um lado ele sabe que quando
se transforma, se torna num monte de músculos impossível de controlar,
cujo único objectivo é a destruição, pelo outro não consegue deixar de
sentir prazer na total liberdade e sensação de poder que Hulk lhe trás:
“But you know what scares me the most? When I can't
fight it anymore, when it takes over, when I totally lose control... I
like it.”
É curioso ver aliás a semelhança de Hulk não só com a
personagem Dr. Jeckil e Mr. Hide, infuência assumida, mas também com
King Kong, o monstro destruidor, amansado apenas pela beleza de uma
mulher.
A abordagem mais filosófica à personagem, levou a que
muitos dos que esperava um filme de acção desmiolada viessem criticar o
filme, o que levou a uma recepção pouco calorosa nas bilheteiras, mas
foi esta opção que elevou o filme a outro nível, o “blockbuster de
autor” nas palavras de Vasco Câmara, do jornal Público.
No entanto, quando Hulk se zanga, a acção não deixará
ninguém desapontado, são sequências emocionates e poderosas, muito bem
filmadas e animadas, como o ataque com os helicópteros.
Quanto aos aspectos técnicos a realização de Ang Lee é
muito boa, assim como a direcção de fotografia, mas o que se destaca
realmente no filme é a inovadora montagem, que usa o aspecto dos livros
de B.D. para criar passagens dinâmicas entre as cenas, esta técnica
devia ter merecido, pelo menos, uma nomeação ao Óscar, nesta categoria.
Nota final para a banda-sonora de Danny Elfman, que parece ser o compositor obrigatório para filmes de super-heróis, e para o desempenhos dos actores. Jennifer Connely,Eric Bana e Nick Nolte (aliás a cena final entre estes dois actors, que quase parece uma cena de teatro, é qualquer coisa de brilhante).
Classificação do filme:
Os Extras:
Os
dois discos de extras da edição especial são muito completos e não
deixarão desiludido quem quiser sabe mais sobre o filme. Temos então:
Comentário Áudio de Ang Lee: Interessante, mas monótono.
Hulkificação: Alguns conhecidos autores de banda desenhada adaptam uma das cenas do filme para B.D.
A Evolução de Hulk: A história da personagem, desde a sua criação até ao filme, passando pela série de T.V.
O Incrível Ang Lee: Aqui pode-se ver como Ang Leese envolveu na criação do Hulk, vestindo os fatos de captura de movimentos e executando ele próprio as cenas como queria.
A Cena da Luta Canina: Um olhar em pormenor para a cena de luta com os cães.
O Estilo Invulgar de Editar o Hulk: Documentário sobre o curioso (e brilhante) estilo de montagem.
O Making Of de Hulk: Um bom making of, focando todos os pontos importantes da rodagem.
Cenas Cortadas: Sete cenas cortadas, sendo que nenhuma merecia realmente entrar no filme, não deixam de merecer uma vista de olhos.
Características do DVD-ROM
O Super-herói Revelado: A Anatomia do Hulk
Existe ainda uma edição de três discos que trás mais um documentário de 45 minutos e um pequeno livro nº 1 de B.D.