Batty: I've seen things you people wouldn't believe. Attack ships on fire off the shoulder of Orion. I watched C-beams glitter in the dark near the Tannhauser gate. All those moments will be lost in time, like tears in rain. Time to die.
A propósito da notícia do lançamento de Blade Runner aqui deixo uma das cenas mais icónicas desde filme. Uma cena brilhante que é toda de Rutger Hauer.
Uma das grandes injustiças do mundo do cinema é como Rutger Hauer nunca foi reconhecido como dos grandes actores da sua geração. Felizmente parece ter recuperado um pouco a sua carreira nos últimos tempos, entrando em filmes como Batman Begins ou Sin City.
No brilhante filme Amadeus, de Milos Forman, a personagem de Salieri, compositor da corte austríaca, admira o génio de Mozart, mas inveja o seu dom, tanto como odeia a sua personalidade. Nas cenas finais do filme, Salieri ajuda Mozart, já às portas da morte, a escrever a última das suas obras, uma missa fúnebre, que este planeia tocar no funeral de Mozart como sendo da sua autoria.
Uma cena fabulosa, um filme obrigatório...
Salieri: My plan was so simple. It terrified me. First I must get the death mass and then, I must achieve his death. Father Vogler: What? Salieri: His funeral! Imagine it, the cathedral, all Vienna sitting there, his coffin, Mozart's little coffin in the middle, and then, in that silence, music! A divine music bursts out over them all. A great mass of death! Requiem mass for Wolfgang Mozart, composed by his devoted friend, Antonio Salieri! Oh what sublimity, what depth, what passion in the music! Salieri has been touched by God at last. And God is forced to listen! Powerless, powerless to stop it! I, for once in the end, laughing at him! [beat] Salieri: The only thing that worried me was the actual killing. How does one do that? Hmmm? How does one kill a man? It's one thing to dream about it; very different when, when you, when you have to do it with your own hands.
Enquanto não estreia o novo filme da Pixar, Cars, resta-nos o previlégio de poder ver em dvd as restantes obras-primas da Pixar, a última das quais foi Incredibles - Os Super Heróis.
O filme tem no argumento um dos seus pontos fortes (com aliás todos os filmes da Pixar), mas tem também uma animação e momentos de acção soberbos.
A cena em que a família finalmente se junta na ilha é um prodígio. Com acção, comédia física e uma animação de personagens e cenários cheia de subtilezas. Basta ver a reacção de Dash, quando percebe que consegue correr em cima de água... Ainda bem que Brad Bird também vai realizar o filme que a Pixar vai lançar depois de Cars.
Ainda não saiu em dvd (é já amanhã) mas não resisto e prestar homenagem a uma das melhores cenas de um dos melhores filmes do ano passado.
Quase no início de A Noiva Cadáver há uma cena em que Victor é apanhado pela sua noiva a tocar um belo solo de piano, uma cena que mais tarde no filme tem reflexo numa outra cena de piano, desta vez um dueto entre ele a noiva cadáver.
Além de ser um importante momento de reflexão para as personagens é uma cena incrivelmente bem realizada e animada, acompanhada da excelente música do incontornável Danny Elfman. É Tim Burton no seu melhor!
King Kong, de 1933, é um dos mais memoráveis filmes de todos os tempos. Os efeitos especiais foram um fabuloso avanço para a época e hoje são tão fascinantes como foram há sete décadas atrás.
Também para a história do cinema ficaram as imagens do gorila gigante a subir o Empire State Building levando com ele Ann Darrow, imortalizada por Fay Wray, e a luta que lá no alto travou com os aviões que o atacavam.
Peter Jacksson não só prestou uma justa homenagem a este momento o ano passado como, juntamente com toda a equipa de efeitos especiais e os actores Andy Serkis e Naomi Watts, o tornou imensamente mais poderoso e tocante.
Tal como no caso do filme original, também o final da versão de 2005 ficará para a história como uma das cenas mais emblemáticas da 7ª arte.
Durante a infância vi as cassetes da trilogia original Star Wars quase até à desintegração (e a minha sorte é que, pelo menos até agora, não ouvi falar de casos de dvd desintegrados). Como tal, não pude deixar de sentir um arrepio ao ver finalmente o nascimento de um dos maiores e mais complexos vilões da história do cinema, Darth Vader. Um dos grandes momentos de cinema do ano passado:
The Emperor: Lord Vader, can you hear me? Darth Vader: Yes, master. [looks around the room] Darth Vader: Where is Padmé? Is she safe? Is she all right? The Emperor: It seems in your anger, you killed her. Darth Vader: I? I couldn't have! She was alive! I felt her! [things begin to implode in the room, including droids. Vader breaks loose from his restraints, takes his first steps, and then rears back in anger and pain while the Emperor smiles] Darth Vader: Noooooo!
O Príncipe do Egipto é um dos mais belos filmes dos últimos anos e é uma pena que tenha sido quase remetido ao esquecimento quando se fala em filmes de animação.
Este filme, que segue a história de Moisés, é um dos melhores filmes de 1998 (e bem que podia ter sido nomeado para o Óscar de Melhor Filme, no lugar do mediano Shakespeare in Love). Com uma realização, animação e banda sonora soberbas este é um filme que merece, deve mesmo, ser visto.
Há muitas sequências que podia destacar, mas a mais marcante é possívelmente a cena abertura. Nos primeiros minutos de filme vemos o sofrimento dos hebreus no egipto, obrigados a trabalhar como escravos e ainda o massacre dos seus bebés, pelos soldados do faraó. Tudo acompanhado por uma excelente musica e banda sonora. Um grande momento de cinema.
O final de Cinema Paraíso (Nuovo Cinema Paradiso), um filme de Giuseppe Tornatore, é um dos mais perfeitos finais, de um dos mais brilhantes filmes de sempre. Não vou contar como é, para não estragar a experiência de quem venha a ver o filme, mas também não é preciso, pois estou certo que quem já o viu não se esqueceu deste verdadeiro momento de magia.
Vai-me sempre ficar na memória aquele dia de 1993, em que os meus pais me levaram a ver o Jurassic Park. Na altura não sabia quem era Steven Spielberg, o que era a Industrial Light and Magic, nem queria saber. Só queria ir ver os dinossauros, a correr, a respirar, fora dos livros em que eu os estava habituado a visitar.
Vai-me sempre ficar na memória o meu deslumbramento nesse dia. É graças esse dia que sei quem é Steven Spielberg. É graças a esse dia que sei quem é Francis Ford Coppola, Martin Scorcese, George Lucas, e muitos outros. Talvez seja graças a esse dias que fiquei tão maravilhado pela arte que é o cinema.
Nesta cena de Casablanca, filme passado em Casablanca, Marrocos, em plena Segunda Guerra Mundial, alemães e franceses cantam ao desafio o hino dos seus respectivos países. Uma grande cena, num filme que tem muitas mais.